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Comissão da Câmara aprova projeto que suspende proibição de evangelismo em presídios

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que suspende a resolução do Ministério da Justiça barrando ações evangelísticas.

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou a suspensão da proibição de evangelismo em presídios.

O Projeto de Decreto Legislativo 229/24, de autoria do deputado Eli Borges (PL-TO), que suspende a resolução do Ministério da Justiça barrando a ação evangelística, foi aprovado na semana passada.

Em abril de 2024, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), ligado ao Ministério da Justiça, publicou uma resolução proibindo o evangelismo em penitenciárias.

A norma, publicada no Diário Oficial da União, proibiu a conversão religiosa de presos, alegando que o objetivo era “garantir a liberdade religiosa” nas prisões.

A resolução do CNPCP estabelece que as autoridades do sistema prisional impeçam o “proselitismo religioso” de qualquer crença, e a tentativa de converter os detentos a uma fé diferente da que professam ou os detentos que não possuem religião.

Para o relator do Projeto 229/24, deputado Allan Garcês (PP-MA), a norma restringe a liberdade religiosa. “É medida restritiva de direitos e contraria a própria Constituição Federal”, declarou ele.

Garcês foi favorável à aprovação do Projeto de Decreto para proteger o direito religioso.

“A sustação da resolução é medida de suma importância para assegurar o respeito à liberdade individual de crença e a não discriminação religiosa”, afirmou.

Agora, a proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e, depois, seguirá para o Plenário. O projeto precisa ser votado na Câmara e no Senado.

Reação da bancada evangélica

Após a aprovação da resolução do Ministério da Justiça no ano passado, parlamentares da bancada evangélica no Congresso se posicionaram contra a ação.

O deputado federal Cabo Junio Amaral (PL-MG) declarou que a resolução é uma perseguição religiosa contra os cristãos. O político ainda convidou o presidente do conselho, Douglas Martins, para prestar depoimento na Câmara.

Segundo o deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES), a medida é uma maneira de proibir que os evangélicos “levem a Palavra de Deus nos presídios”.

“O que revolta não é apenas a perseguição, mas os esforços para impedir que a palavra de arrependimento e perdão seja espalhada para os que precisam”, criticou ele.

Para o senador Magno Malta (PL-ES), a atuação do Conselho do Ministério da Justiça foi preocupante.

“Pode potencialmente resultar em uma perseguição religiosa, o que é inaceitável em qualquer lugar do Brasil, inclusive nos presídios”, ressaltou ele, em entrevista à Gazeta do Povo.

“É necessário compreender por que esse conselho está ‘orientando’ as práticas religiosas dos detentos, especialmente com foco nos cultos de confissão cristã evangélica. Vi que a Câmara dos Deputados já convidou o responsável pelo Conselho para prestar esclarecimentos, e estarei acompanhando de perto esse desenvolvimento”, informou.

Malta ainda lembrou que a fé cristã contribui para a transformação dos presos. “Aceitar a Jesus não traz nenhum prejuízo ao detento, apenas contribui para sua ressocialização”, pontuou.

Fonte
Guiame

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